Às vezes tenho a sensação que vivo no planeta errado. Um planeta cheio de buracos e locais recônditos, cheio de cantos e recantos e verdades escondidas.
Um planeta onde a justiça nem sempre impera, onde os valores andam pela hora da morte, onde o bom senso tirou férias.
As pessoas indignam-se pelas coisas erradas, regozijam-se pelas coisas mais fúteis, valorizam o que não vale nada.
Talvez num Marte distante consigamos recomeçar uma nova espécie humana, qual Arca de Noé, capaz de reter apenas o que é bom no ser humano. Talvez lá possamos renovar a esperança nesta humanidade perdida de éticas e respeito pelos outros.
Não somos todos iguais. Ponto. Há que respeitar a individualidade de cada um, os sonhos, os desejos, os gostos, as escolhas. Cada um deve ser o que quiser, o que escolher ser, cada um deve viver como quiser, como se sentir melhor e mais feliz.
Não nos cabe a nós julgar, apontar o dedo ou olhar com desdém!
Não sou perfeita, longe disso. Não consigo mudar o mundo e honestamente, não creio que dê um grande contributo para que isso aconteça. Tento sim, que o meu mundo seja o melhor. Rodeio-me dos melhores, tento lutar conforme posso e sei, para que os meus e eu nos sintamos bem. Acho que se cada um cuidasse do seu mundo, o nosso mundo seria melhor.
Não podemos ser todos iguais, gostar todos do mesmo ou ter todos a mesma opinião, mas não devemos querer que os outros pensem como nós. Temos que respeitar cada um, debater ideias, sim, não apedrejar e denegrir tudo aquilo que se move em sentido oposto.
Dizem que afinal há oxigénio em Marte... Vamos para lá?
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