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A vida é demasiado curta...

A vida é curta demais para pensar duas vezes. 
A vida é curta demais para seguir o protocolo. 
A vida é curta demais para arrependimentos, rancores, ódios, amarguras. 
A vida é curta demais para perdas de tempo inúteis, sem importância, sem valor. 
A vida é curta demais para olhar para trás à espera que o passado volte. 
A vida é curta demais para seguir as regras, viver pelas normas, fazer o que nos é dito e ditado pelos demais. 
A vida é curta demais para dar tempo a quem não merece, a quem não nos merece, a quem não nos dá retorno. 
A vida é curta demais para não olhar para o lado, para os outros, para não estender a mão, para não fazer sorrir. 
A vida é curta demais... E demasiado importante, demasiado preciosa para ser desperdiçada. Demasiado curta para não ser vivida. 
Mas ser vivida segundo as nossas regras, os nossos princípios, os nossos gostos. Ser vivida ao nosso ritmo, no nosso tempo, com o andamento que lhe quisermos dar. 
A vida é fugaz e imprevisível. 
Devemos seguir os nossos passos, sem esperar demasiado, com os pés no chão, sem atropelos, mas sem receios, sem medos, agradecendo a cada avanço, aproveitando cada nascer do sol, cada abraço, cada palavra, levando na bagagem apenas o que nos faz feliz.
A vida é curta demais para a vivermos com amarras e travões, impostos por quem não sabe viver. 




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