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Mostrando postagens de março, 2019

Pessoas especiais...

Nem toda a gente tem a capacidade de amar desinteressadamente, sem esperar nada em troca. Nem todos amam sem medida, sem desculpas, sem limite, com todo o coração e com toda a alma. Nem todos têm o dom de abrir o coração sem subterfúgios, sem medos, sem reservas. Há pessoas especiais, com o dom de amar acima de tudo, que nasceram apenas para dar e receber amor e ensinar que na vida tudo nos serve de ensinamento, de aprendizagem e que o amor tudo supera. Estas pessoas são especiais, dão-nos muito mais do que tudo aquilo que seremos capazes de dar em troca. Há 23 anos nasceu uma dessas pessoas. Tem um cromossoma a mais e o dom de nos fazer felizes. Poderá parecer um lugar-comum, mas esse cromossoma extra é, sem dúvida, o do amor. E mesmo que no início tudo possa ter sido duvidoso, com receios e medos de algo diferente e desconhecido, o tempo provou que unidos, com tempo, calma e muito carinho, todos os obstáculos seriam ultrapassados. Os tempos são mais lentos, mas o cam

Estar só ou ser só...

Quem está sozinho, nem sempre está só. Porque estar só tem a ver com a forma como nos sentimos, com a forma como lidamos com a solidão, a forma como nos sentimos com isso. A solidão pode e deve ser boa. Devemos sentir-nos bem connosco, com a nossa companhia, com o nosso silêncio. E, a partir daí, a partir da nossa solidão, lidar com os outros, abrir-nos ao mundo, mas partindo sempre de nós mesmos primeiro. A solidão não tem que ser triste, porque precisamos de tempo para nos conhecermos, para nos ouvirmos, para limparmos a alma. E, nem sempre, quem está de fora consegue entender quem está sozinho. A sociedade acha sempre que as pessoas só estão bem se estiverem casadas, se tiverem um par, se constituírem uma família. Mas porque é que tem que ser assim? Nem toda a gente encontra alguém com quem queira dividir a vida e nem sempre se está disposto a abdicar da nossa liberdade, do nosso espaço, em abrir mão do nosso eu, para nos adaptarmos a outra pessoa. E isso não tem qu

Copo meio cheio

Há dias de Primavera, cheios de cor, sol morno, cheiro a flores e pássaros a esvoaçar e há dias de Outono, sombrios, escuros e frios. Há dias de Verão com o sol a brilhar, sabor a sal e mar e o calor a emanar pelos poros e há dias de Inverno, chuvosos, de nuvens carregadas e ventos descontrolados. Há dias felizes, cheios de risos e gargalhadas, de palavras soltas e brisas suaves e há dias tristes em que as lágrimas se soltam, as comportas se abrem e os fantasmas andam à solta. Há dias bons em que aproveitamos cada minuto, esprememos cada segundo e terminamos de alma lavada e coração leve e há dias maus em que, por mais que se esprema nada se retira, nada se aproveita, nada aproveitamos. Nem sempre retiramos o melhor dos dias, nem sempre os dias nos dão o que precisamos ou o que merecemos. Nem sempre recebemos de volta aquilo que semeamos, aquilo que damos de nós, aquilo que devíamos, por direito, receber. Nem sempre damos o suficiente para receber em troca e a vida mostra-

Ser Mulher!

Hoje celebra-se o Dia Internacional da Mulher. Mas o que significa ser mulher? Ou melhor, o que significa, hoje em dia, ser mulher? Cada vez mais tentamos lutar pela igualdade e pela emancipação da mulher, pela liberdade, pelos direitos, pelo respeito. Nem sempre é fácil fazer valer as nossas ideias, os nossos ideais, aquilo que é nosso por direito, nem sempre é fácil mostrar que somos tão ou mais valiosas que os homens, em muitos aspectos. Não sou de comprar guerras com ninguém, não sou fundamentalista, acho que é necessário haver equilíbrio e bom senso. Há muitos homens maus, tal como há muitas mulheres más. Não é característica de um género só. Mas acredito também, que muitas vezes, a tal liberdade que alcançamos, se vira contra nós mesmas. Acho que, em muitos casos, ao tentarmos mostrar a nossa liberdade e a nossa igualdade, caímos no exagero e no ridículo. Cada vez mais se vê, e cada vez mais em mais tenra idade, meninas a quererem ser mulheres, a mostrar-se adultas

Quem está e quem não está...

Quem nos puxa para cima quando estamos a resvalar montanha abaixo? Quem nos dá a mão quando nos estamos a afundar? Quem nos chama à razão quando não temos razão para acreditar seja em que for? Quem segue lado a lado connosco quando estamos sem forças para caminhar? Quem nos diz o que precisamos ouvir quando todas as palavras nos parecem vazias e ocas? Quem nos puxa pelo braço para nos voltarmos a levantar após mais uma queda? Quem se mantém firme ao nosso lado, apesar de nos sentirmos sem ânimo, sem brilho, sem alegria? Quem continua a amar-nos e a dar-nos amor, apesar de não conseguirmos dar na mesma medida? Quem nunca nos abandona, mesmo quando nós mesmos já nos abandonamos há muito tempo? Quem nos diz "Como estás?", "Precisas de ajuda?", "Estou aqui!", "Gosto de ti!" vezes e vezes sem conta? Em quem pensamos mal temos algo para contar, quando alguma coisa corre mal, quando temos uma boa notícia? Podemos ter vários proble