Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de dezembro, 2010

A busca da felicidade...

Todos procuram a felicidade. Todos queremos e lutamos para sermos felizes. Mas o que é a felicidade? Onde podemos encontrá-la? O que fazer para a conseguir? Na minha opinião, quanto mais nos esforçarmos por encontrá-la, mais nos afastamos de a conseguir. Quanto mais vivemos obcecados por ela, mais tempo desperdiçamos sem saber o que ela é. Li não sei onde que "A felicidade não se procura, encontra-se"... é por aí o caminho. Não podemos procurar uma coisa que não sabemos onde está. Não sabemos a cor, o sabor, o cheiro dela, então para quê viver frustrados numa busca sem fim? Acredito que ninguém, nunca, viveu num estado de perfeita felicidade, até porque a perfeição não existe. Ninguém é perfeito, nada é perfeito. Acredito também que seremos mais serenos e mais felizes se não nos preocuparmos em qualificar e classificar as nossas vidas. Tudo é relativo, os problemas, as alegrias, as tristezas, os amores, as angústias... O que para uns poderá ser uma coisa boa e merecedora de c

Queixas

Vou fazer uma promessa a mim mesma, promessa que provavelmente vou quebrar já na próxima semana, ou daqui a duas, depende do tempo que me aguentar. Mesmo assim, vale a pena fazer esta promessa, nem que seja só para me fazer sentir melhor. Prometo que, de agora em diante, não me vou queixar. Não me vou queixar da vida, não me vou queixa da falta de sorte, não me vou queixar da solidão que por vezes me invade, não me vou queixar das saudades, não me vou queixar... As queixas são normais. E eu até percebo e concordo, que se aprendermos a olhar a vida com outros olhos e a olhar os problemas dos outros, iremos constatar que, afinal, não temos assim tanta razão de queixa. Mas quando estamos de rastos, a sentir-nos mal e perdidos, a última coisa que pensamos são os outros. Nesses momentos só pensamos em nós próprios e na falta que nos faz um abraço apertado. Como diz a música "dá-me um abraço, não digas nada"... O que mais me irrita e ao mesmo tempo me derruba, é que nem tenho razõ

Justiça, ou talvez não...

Nunca fui pessoa de guardar rancor. Tive os meus "ódiozinhos" de estimação, como qualquer pessoa, mas nunca nada de grande importância. Mas a vida às vezes traz-nos grandes surpresas. Sempre me disseram que não devemos desejar o mal de ninguém e eu sempre concordei. No entanto, acontecem coisas que nos fazem ter uma visão completamente diferente daquilo que considerávamos como certo e inabalável. E são essas situações que nos fazem mudar de opinião, que nos fazem, afinal, poder desejar mal a alguém que nos faz tanto mal também. Pode não ser saudável, pode não ser correcto, mas é humano. Nenhum ser humano é infalível e eu muito menos. Quando há pessoas que mentem, que nos prejudicam, que fazem de nós "gato-sapato", que nos tiram aquilo que de mais precioso temos, o que é suposto fazer? Dizer "ah que chatice"... não é muito o meu género!! Sou mais do tipo, chamar-lhe todos os nomes feios que sei e mais alguns que invento e esperar que a justiça seja feita e

Dúvidas

O que fazer com as dúvidas que nos assolam? O que fazer para saber qual o caminho certo? O que fazer quando não sabemos o que fazer? É difícil não saber qual a melhor decisão a tomar. Era tão mais simples se tudo na vida fosse claro e transparente, se tudo se resumisse a sim e não. Mas o que fazer quando nos deparamos com o talvez? O que fazer quando a razão nos manda parar mas o coração nos manda seguir em frente. Qual dos dois é mais fiável? Por qual nos devemos guiar? Talvez nunca tenha a resposta para as minhas dúvidas, talvez me engane no caminho... mas se ninguém me alertou, como posso eu seguir o caminho certo? Não sei... O que sei é que se o coração é o órgão vital do corpo humano, é natural que nos deixemos guiar por ele. Se nos enganarmos no caminho, paciência... A vida é mesmo assim, por vezes nos caminhos errados é que encontramos o nosso caminho, que pode até não ser o mais correcto, mas é de certeza, o nosso caminho.

O tempo e o que ele nos faz... Ou o que fazemos com ele...

O tempo ensina-nos muitas coisas... Ensina-nos, por exemplo, a relativizar as coisas, a dar importância às coisas certas... O que é realmente importante na vida? Dinheiro, saúde, um bom emprego, família, os amigos? Claro que nunca haverá consenso em relação a isso, claro que há diferentes opiniões e cada um achará que as prioridades dos outros estão erradas. Confesso que, ao longo dos anos, e à medida que fui amadurecendo, as minhas prioridades mudaram bem como a noção que tinha sobre a importância de certas coisas na vida. O dinheiro nunca foi algo pelo qual ansiasse, não mais do que qualquer outra pessoa. No entanto, o dinheiro pode apenas trazer-nos comodidade e pouco mais, quem tem dinheiro também adoece, também morre, também se sente só... Um bom emprego é importante, ou pelo menos um emprego onde nos sintamos bem, um emprego que nos preencha. Mas, e se ao chegarmos a casa, depois de um dia de trabalho, não encontrarmos nada? Será que vale a pena? A saúde, por sua vez, é talvez da