Não podemos julgar o sofrimento
dos outros pelo nosso. Não somos todos iguais, não sentimos todos o mesmo, nem
todos damos valor às mesmas coisas, nem todos sofremos ou mostramos o
sofrimento da mesma forma.
Há pessoas que ficam de rastos com
o sofrimento ou com as adversidades e transparecem isso a quem as vê, porque
não sabem ser de outra forma, não conseguem erguer-se sem primeiro recompor o
seu coração.
E há aqueles em que por mais que
sofram, por mais que se sintam no chão, ou sem ele, sorriem. Continuam a ter
uma palavra de alento para os outros, continuam na luta, continuam a mostrar
que estão bem, apesar de não o estar, porque essa é a sua essência.
Por isso, não podemos avaliar o
sofrimento dos outros pelo seu exterior.
Não podemos quantificar aquilo
que sentem pelo que nos mostram, porque corremos o risco de ser injustos.
E, sempre que possível, devemos
colocar-nos no lugar dos outros e pensar “e se fosse comigo? O que é que eu
sentiria?”
Porque é muito fácil falar e
julgar quando as coisas não nos tocam a nós, ou quando não as vemos na
perspectiva do outro.
Vamos sempre ter formas
diferentes de agir, de sofrer, de amar, de demonstrar sentimentos.
Vamos sempre ter opiniões
diferentes de um mesmo assunto, de um mesmo tema, de uma mesma história, porque
é mesmo assim, somos todos diferentes, não há volta a dar. Mas se nos
colocássemos mais vezes na pele dos outros, talvez entendêssemos melhor muitas
das coisas. Talvez conseguíssemos ver como realmente se sentem, como nos
sentiríamos no seu lugar.
Vale a pena pensar, tentar mudar
de atitude e não tomar as nossas ideias como certas e universais porque, por
vezes, o pouco que nós vemos pode ser muito visto com outros olhos.
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