A vida é composta por altos e
baixos.
Por vezes os altos não são assim
tantos e os baixos são mais que muitos. Tudo isto faz parte e precisamos de
tudo para crescer e para aprender o verdadeiro significado da vida. Se não tivéssemos
momentos maus, não conseguiríamos valorizar os bons, porque seriam banais.
Tal como no universo há a luz e a
escuridão e ambas coexistem, ambas se complementam e sempre, todos os dias,
quando acaba uma, chega a outra e temos isso por certo, também na vida assim o
é.
Devemos olhar para a nossa vida
dessa forma, não tomando a luz como certa, porque sabemos que, de seguida, esta
se poderá apagar. Tal como a escuridão não durará para sempre. Há sempre uma
luz que se acende, por cada uma que se apaga.
Podemos nem sempre ver isso, nem
sempre confiar que isso irá acontecer, podemos duvidar da luz, do sol e das
estrelas, mas depois da noite, chega o dia… Sempre… E por mais que a escuridão
nos cegue no momento, mais cedo ou mais tarde, veremos que algumas luzes sempre
estiveram lá, apenas não as víamos porque estávamos demasiado concentrados a
olhar para o escuro, que não éramos capazes de desviar o olhar para a
claridade.
Por vezes, vê-se melhor ao longe,
quando a noite ficou para trás, quando sairmos dos sonhos obscuros e dos
caminhos tortuosos.
Então mais vale olhar em frente,
passar os olhos à nossa volta, procurar bem no fundo do beco, que pensámos sem saída,
e veremos por fim, que mesmo pouco óbvia, pouco clara, haverá uma porta. E depois
da escuridão, do breu e do negro céu, a luz voltará para nos iluminar o
caminho.
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