Há dias em que parece que temos
todos os sonhos do mundo, que vemos o céu azul, acordamos com um sorriso no
rosto, o dia está ensolarado, a vida segue o rumo que queremos que siga… E tudo
vai bem.
Sonhamos alto, acreditamos
naquilo que idealizamos, fazemos planos, traçamos metas e vemos, de facto, o
resultado ao fundo, pronto para ser alcançado.
Mas depois outro dia vem… E parece
que tudo se desmorona.
Os sonhos, os planos, as metas, os
ideais. Parece que tudo fica mais longe, mais distante e inalcançável. Parece que
tudo se esfuma no ar.
E aí os pensamentos ficam mais
baixos, mais rasos, mais básicos.
Há dias em que, por mais que nos
esforcemos, a vida não anda para a frente.
E assim vamos vivendo a vida,
como se nos tratássemos de marionetas, onde apenas seguimos os passos que o
destino, ou sabe-se lá o quê, nos ordena.
Como podemos saber para que lado
deve pender a balança? Como podemos avaliar para que lado nos devemos inclinar
e por qual dos lados nos devemos guiar.
Se, no fundo do coração, sabemos
que devemos sonhar, perseguir os nossos sonhos, subir mais alto, por outro
lado, não podemos ignorar aquilo que nos prende ao chão, as incertezas, os
medos, porque são estes que nos ajudam a equilibrar a balança e a não dar um
passo maior que a perna.
Talvez o segredo seja tomar a
dose certa de cada um. Manter sempre o equilíbrio entre o sonho e a realidade e
ir acrescentando uma pitada a mais, quando necessário.
Manter os pés assentes na terra
mas a cabeça no ar, no mundo dos sonhos. E, sempre que possível, deixar-nos
levar…
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