Há dias em que precisamos desligar do mundo, fugir de nós próprios e pairar sobre a nossa vida. Fechar para balanço... Ver de fora, como se de estranhos se tratasse e avaliar o que ficou, o que temos e o que está por vir.
Olhar com olhos de ver, admirar, pesar e relativizar.
Às vezes é mais fácil ver do lado de fora.
Às vezes é mais fácil fingir que estamos a ver passar um filme, que só por acaso é o nosso, opinar, decidir, dar lições de moral, julgar, dar palpites... Tal e qual fazemos com os outros... Porque é tão mais simples falar quando não nos toca na pele, quando a vida não é nossa.
Por isso é bom fazer este exercício... Despirmo-nos da nossa existência, ver de fora, olhar de longe e só observar o desenrolar dos acontecimentos.
Depois de tudo bem ponderado, bem refletido, aí poderemos ver com mais clareza.
E depois deste intervalo, levantar a cabeça, arregaçar as mangas e caminhar novamente... Em frente... Sempre com os olhos postos no horizonte. Aquele horizonte longínquo, mas que escolhemos para nós, de fora, com olhos bem abertos, como se de outra vida se tratasse...
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