Não sentimos todos, tudo da mesma forma, nem todos vemos as mesmas coisas da mesma maneira.
Por isso é tão difícil gerir os sentimentos e ajudar quem sofre, porque por mais que digamos ou façamos, não sabemos o que a outra pessoa está a sentir.
Por mais que tentemos, não conseguimos colocar-nos na sua pele. Não podemos dar conselhos como certos, porque não sentimos igual, não sabemos a forma como os outros sentem, o quanto dói, o quanto fere, o quanto magoa. Cada um tem a sua forma de sentir, de sofrer e de viver as coisas. Cada um demora o seu tempo a curar, a aliviar a dor, a deixar de parte o sofrimento e seguir em frente.
A dor não é uma coisa linear, cada um tem as suas dores e nem todos têm a mesma capacidade de regeneração. Nem todos dão o mesmo valor aos sentimentos e o que para uma pessoa é especial e importante, para outra pode ser uma coisa banal, o que para uns é uma mera pedra no caminho para outros pode ser o fim do caminho. E não podemos julgar nem uns nem outros, porque se uns sofrem muito e acabam magoados vezes e vezes sem conta, os outros sofrem menos, mas vivem menos também, porque não se dão por inteiro, não se entregam por completo.
Resta escolher qual a dor que consegues suportar, qual o fardo que podes levar contigo. E saber se preferes viver uma vida, mais fácil mas mais vazia, ou se preferes encher a tua vida, mas desiludir - te mais, sofrer mais, cair mais, mas aprender mais, sentir mais e viver mais...
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