Porque somos tão saudosistas, tão apegados ao passado, porque vivemos tanto de lembranças?
Dizem que recordar é viver. Talvez seja. As memórias fazem parte de nós, formam-nos como pessoas, o passado define talvez, a forma como somos hoje, a nossa personalidade. A memória é a nossa história.
Mas o passado é isso mesmo, passado. Não deve ser esquecido, porque isso iria significar esquecermo-nos de nós próprios, de uma parte de nós.
Mas este deve ser deixado lá atrás, porque já passou. Feliz ou triste, bom ou mau, com momentos que talvez gostássemos de voltar a viver... Mas a verdade é que não volta.
O passado é imutável e inatingível, incapaz de ser alterado ou corrigido. Por isso devemos seguir em frente e deixá-lo lá, onde está, sem mágoas e sem tristeza. Devemos deixá-lo com um sentimento bom de saudade... Uma saudade leve e boa, a saudade de quem viveu bons momentos, mas que sabe seguir o caminho sem olhar para trás, olhando apenas o tempo suficiente para sorrir e voltar a caminhar.
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