Quando somos crianças ansiamos por ser adultos, por crescer...
Muitas das nossas brincadeiras de então, tal como as das crianças de agora, passam por desempenhar papéis de pessoas crescidas.
Queríamos ser as mães, as professoras, os médicos, fazíamos comida, trabalhávamos, conduzíamos... Todos os papéis que fazíamos subentendiam alguém adulto. E queríamos crescer, para podermos fazer isto tudo de uma forma real.
Ninguém nos avisou que crescer era uma armadilha!
Ninguém nos disse que fazer isto tudo a brincar era fixe, mas na vida real não é bem assim! Ninguém nos disse que ser criança era tão mais divertido!
Mas podemos sempre encontrar um intervalo na vida real e fingir que somos crianças novamente! Fingir que somos crianças a fingir-nos de adultos!
Basta entrarmos na brincadeira das crianças. Aceitarmos por umas horas brincar com eles e voltar atrás no tempo. E aí tudo volta a ser como antes, mesmo que com tempo contado.
Não podemos é colocar limites à imaginação, não podemos pensar "já não tenho idade para isto", temos que nos entregar de corpo e alma à tarefa, para que a magia volte a tocar-nos.
E assim, voltaremos a ser aquelas crianças cheias de energia, de sonhos, de alegria e vontade de viver.
Voltaremos a ser o que quisermos, sem entraves, sem reservas, sem obstáculos.
Voltaremos a viver num mundo perfeito e encantado, com príncipes e princesas, cheio de flores e arco-íris.
Voltaremos a rir sem motivo, à gargalhada, de boca aberta, até doer a barriga e os olhos chorarem lágrimas cristalinas de pura felicidade.
Por isso, sempre que tivermos oportunidade, vamos deixar-nos levar pelas brincadeiras de criança e vamos partilhar da sua alegria genuína, do seu sorriso fácil, e da sua gargalhada sonora.
Vamos entrar no mundo do faz de conta.
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