O que nos diz a memória?
O que nos traz?
Como lidamos com as memórias?
De pessoas, de lugares, de sentimentos, de outros tempos e outras vidas...
Nem sempre é fácil lembrar.
Há memórias que nos fazem sorrir, que nos devolvem a momentos onde fomos felizes, onde sorríamos sem medos, sem reservas, onde tudo era perfeito, naquele tempo e espaço.
Memórias que nos deixam com o coração mais quente, que nos mostram aquilo que vale a pena e aquilo por que vale a pena viver.
Mas há o outro lado da moeda. As memórias que nos ferem, que nos magoam ou, simplesmente, nos deixam tristes.
Alguém que já partiu e que gostávamos desesperadamente de abraçar.
Dias felizes que se foram e que sabemos que, aqueles dias, aqueles momentos, aquelas pessoas, estarão para sempre presos no passado.
Pessoas que saíram da nossa vida, por um ou outro motivo, pessoas que faziam parte da nossa vida e passaram a fazer parte da nossa história.
A vida é feita de memórias.
Boas ou más, alegres ou tristes, memórias que nos fazem sonhar e memórias que queremos esquecer.
Estes momentos passados que assombram, mais ou menos, o nosso pensamento, fazem parte da nossa história enquanto pessoas. São elas que moldam a nossa forma de ser, porque traduzem sentimentos, amor, amizade, felicidade, união, lealdade ou simplesmente desilusão.
Servirão de guia também para o futuro, para tentarmos emendar, de alguma forma, o que foi mau e recuperarmos o que foi bom.
As nossas memórias definem-nos e ajudam também a valorizar o que temos hoje.
Custa voltar a lugares e momentos e saber que não vamos recuperá-los, que já passaram.
Mas podemos levantar-nos, todos os dias, erguer a cabeça e criar novas memórias, novos momentos e fazermos com que se repitam, para que não habitem apenas no mundo dos sonhos.
Vamos criar memórias e vivê-las.
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