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Estás onde gostavas de estar?

A pergunta pode ser no sentido figurado ou literal. 
Nem sempre estamos onde gostaríamos de estar, geograficamente falando. Mas também, muitas vezes, não estamos onde gostaríamos de estar, num sentido mais figurado, no sentido pessoal ou profissional ou na vida em geral. 
Estás a fazer aquilo que gostarias de fazer? 
Estás a dar tudo de ti para mudar, para alcançar os teus sonhos, estás a correr atrás daquilo que sempre perseguiste? 
Ou estás parada, confusa, sem reacção? 
Por vezes é necessário parar para ganhar balanço e recuperar o fôlego. Para pensar naquilo que queremos, para sonhar, para nos equilibrarmos antes de seguir caminho. 
Mas depois, é necessário começar a andar, dar o primeiro passo, escolher caminhos e atalhos que, de facto, nos levem onde esperamos ir. 
Não estás onde gostavas de estar? 
Então mexe-te! 
Corta as raízes que te prendem, aquelas que não te alimentam e apenas te seguram no mesmo lugar. Deixa apenas aquelas raízes que te dão alimento, que te fortalecem e leva-as contigo para que floresças onde fores. 
Já fizeste algo por ti, hoje? 
De que é que estás à espera? 
Levanta-te, vai à janela, inspira o ar da manhã e vai! 
Faz algo que te apeteça, que te faça feliz, faz algo apenas por ti. 
Fica apenas com quem te faz feliz, escolhe apenas aquilo que te acrescenta. 
Não te afundes numa vida sem graça, sem futuro, sem vida. 
Se não estás onde gostavas de estar, como gostavas de estar, com quem gostavas de estar, mexe-te, vai em busca, vai à luta com garras e dentes e pára apenas quando lá estiveres. 

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