Pára. Inspira. Expira. Pensa bem.
O que te incomoda? O que te
magoa? O que te deixa triste?
Pára. Respira fundo novamente.
O que podes fazer para mudar essa
situação? O que podes tu fazer para melhorar aquilo que te faz mal?
Pára. Volta a respirar.
Está nas tuas mão fazer alguma
coisa? Depende só de ti, apenas e só de ti, dar a volta, contornar o que quer
que seja?
Pára. Inspira. Expira. Reflecte bem.
As coisas têm o peso que lhes
damos. A dor só é dor até decidirmos que não dói mais.
Se não está nas nossas mãos, se
não depende só de nós, se não há nada que possamos fazer, se não há nada que não
tenhamos já feito, devemos livrar-nos desse peso.
Porque por mais leve que um peso
seja, se nos mantivermos com ele nos ombros, ele passará a ser insuportável.
Se uma pequena tristeza teimar em
habitar a nossa mente, ela se tornará maior.
Se uma dor se colar ao nosso
coração e não fizermos nada para a arrancar de lá, essa dor vai passar a
ocupá-lo por inteiro.
Se não está nas nossas mãos, se
já demos tudo de nós, deixemos ir…
Larguemos o peso que nos leva
para baixo, que nos afunda, para podermos, finalmente, respirar em liberdade.
Há coisas que nos magoam, que nos
marcam, que nos deixam sem chão, que nos deixam derrotados. Mas o que ganhamos
em viver imersos naquilo que nos faz mal?
Pára. Inspira. Expira. Segue em
frente.
Quando não há nada a fazer, não
deixes que a amargura tome conta do teu coração, que a mágoa se mantenha na tua
mente.
Pára. Respira fundo.
Não fiques onde não és feliz. Não
te prendas a sentimentos que fazem mal. Se não te faz bem, deixa ir.
Pára. Volta a respirar. Sê feliz.
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