Há anos que começam com o pé esquerdo e em completo desequilíbrio.
Ainda mal acabou de nascer e já nos deixou com uma má impressão, como quando conhecemos alguém com quem não simpatizamos à primeira vista.
A história da esperança num ano novo, num recomeço, em metas e resoluções para os próximos 12 meses... Tudo isso se torna ainda mais difícil quando ficamos de pé atrás logo no primeiro dia do ano.
Nem sempre é fácil manter o foco no futuro, pensamentos positivos, lutar pelos objectivos, quando não os temos, quando não sabemos o que queremos, não sabemos por onde ir, para onde ir...
É difícil acreditar num ano novo, quando não se termina da melhor forma, quando se sabe que os dias seguintes não serão muito melhores, quando ficamos com as expectativas em baixo.
Mas o facto é que ele chegou e tem 365 dias para nos provar o contrário.
Se me perguntarem hoje como acho que vai ser este ano, irei responder que não acho que vá ser bom, não acho que vá trazer alegria desmedida, não acho que trará sorte por aí além...
Mas os dias irão passar, um após o outro, e a verdade de hoje poderá desfazer-se amanhã... Ou na próxima semana... No próximo mês...
Resta-nos esperar, fazer a nossa parte, lutar com as forças e as armas que temos, fazer pela vida e esperar que tudo siga o seu rumo.
O ano não começou com alegria, com fogos e abraços efusivos... Começou com olhares cúmplices, abraços calmos mas apertados, amor no coração e saudade no peito.
Mas ainda é uma criança... Vamos deixá-lo crescer.
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