O tempo é um conceito relativo.
Nem sempre o vemos ou sentimos da mesma forma, apesar de, invariavelmente, o relógio bater sempre no mesmo compasso.
Quando estamos felizes, quando estamos bem, quando estamos em boa companhia ou a viver um momento bom, ele passa a voar e nem nos damos conta das horas, dos minutos ou da noite que cai.
Por outro lado, esse mesmo tempo arrasta-se quando estamos tristes, a sofrer ou, simplesmente, quando estamos onde não queremos estar ou a fazer algo que não nos preencha, que não nos traga alegria ou satisfação.
Há também os momentos em que o tempo pára totalmente e nos sentimos apenas ali, a flutuar.
Outros há em que gostaríamos de criar uma bolha de tempo, para que ele efectivamente parasse.
Outras vezes, gostavamos de o fazer voltar atrás e levar-nos para outro lugar, outro momento, outra vida.
O tempo parou.
Estamos numa bolha.
Mas como nos foi imposta à força, o tempo demora a passar.
Os dias são longos, os minutos infinitos e a vontade que o tempo corra é mais que muita.
O tempo parou. Parou e fez aumentar a nossa vontade de viajar para outras paragens, para outros dias, em que tudo era mais alegre, mais colorido, mais livre.
Nunca há tempo suficiente para a vida.
Nunca há tempo suficiente para sermos felizes.
Nunca há tempo suficiente para valorizarmos aquilo e aqueles que temos.
Vamos, por isso, aproveitar ao máximo o tempo que o tempo nos dá.
Vamos compensar o tempo perdido e fazer com que volte atrás, para que recuperemos os minutos, as horas e os segundos em que estivemos parados no tempo.
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