O azul do céu sempre nos faz ver o mundo de uma forma mais positiva.
Olhar o céu, sem nuvens, com o sol a brilhar, é a imagem perfeita para podermos transmitir para a nossa vida essa mesma imagem.
Deixar as nuvens para trás, deixar o vento levá-las para longe e abrir caminho para o calor do sol, para dias luminosos.
No fundo é sempre essa a nossa meta.
Afastar os problemas, deixar para trás aquilo que nos perturba, caminhar o que for preciso até chegarmos a lugares onde o sol brilhe firme no céu.
E vivemos nesta busca constante por dias perfeitos, em que o caminho que fazemos de nada importa e apenas pensamos naquilo que queremos atingir.
Há dias muito difíceis, em que nada dá certo, em que o céu se carrega de nuvens negras e não há vento que as demova.
Há dias em que as forças faltam, os pés não querem caminhar e só queremos que a noite caia para podermos dormir e esperar um novo dia.
Há dias em que apetece desistir, largar tudo, deixar todos os sonhos e metas e deixar o tempo passar sem nada fazermos.
Mas depois a noite cai, cheia de estrelas que nos mostram que, mesmo na mais completa escuridão é possível brilhar. E a lua sobe aos céus e brilha como que a dizer-nos que, mesmo na noite, o sol tem quem o renda e quem ilumine por ele.
E depois vem o dia.
Luminoso, fresco, recheado de novas esperanças e de novos sonhos e de forças renovadas.
Não precisamos de sonhos e metas grandiosas, não precisamos de olhar só em frente à espera da recompensa pelos nossos esforços.
Não precisamos só de dias de sol e céu azul.
Precisamos da noite, precisamos dos dias de chuva e de tempestade, para podermos ver com mais clareza cada novo dia.
Precisamos da escuridão para vermos a luz.
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