Mais um ano que está a terminar.
Um ano de sonhos, de esperanças, de expectativas. Um ano, como tantos outros, que começou com metas e prazos para cumprir, com resoluções e propósitos de mudança.
Mas, agora que está no fim, quantos desses propósitos foram concretizados?
Quantas metas foram atingidas?
O que mudou na nossa vida ao longo de um ano inteiro?
O que atingimos, o que alcançamos, o que conquistamos, ao longo dos últimos 365 dias?
Será que estamos onde queremos estar?
E será que fizemos algo para mudar?
Fizemos o suficiente para sairmos de onde estamos?
Todos os finais de ano funcionam, consciente ou inconscientemente, como uma espécie de reflexão, de retrospectiva daquilo que vivemos ao longo dos últimos 12 meses.
E, todos os anos, acabamos pedindo e desejando a mesma coisa para o ano seguinte. Mas será que estamos, de facto, a lutar para conseguirmos sair do sítio e chegar onde queremos?
Na maioria das vezes não.
E falo em causa própria.
Por mais que se deseje, por mais que se queira, por mais que se sonhe com algo, está muito também nas nossas mãos fazer por isso e dar o primeiro passo. O primeiro, o segundo, o terceiro e todos os que forem necessários para nos levar a algum lugar.
Mais importante que traçar metas e objectivos, é avançar, arregaçar as mangas e dar a cara à luta.
Isto é um lembrete para mim mesma, antes de tudo.
Abrir portas, alargar horizontes e dar asas às ideias e projectos. Mas seguir. Não ficar à espera. Ir em busca.
Um novo ano está prestes a começar e, com ele, novos sonhos, novas metas, novas esperanças.
Que daqui a um ano, não estejamos novamente a lamentar a inacção, a falta de sorte, a falta de tempo, a falta de sonhos, a falta de vitórias. Não por nossa culpa, não por falta de luta, não por falta de vontade, não por falta de ganas.
Porque tudo nos pode derrubar, menos nós próprios, menos a nossa falta de vontade, menos a nossa própria preguiça e desilusão.
Antes de mais, teremos que ser nós a fazer a nossa própria sorte, para que ela nos possa encontrar.
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