Se fizermos o exercício de fechar os olhos e imaginar como queríamos que a nossa vida fosse, será que muita coisa mudava?
Será que estávamos no mesmo lugar, da mesma forma, com as mesmas metas, as mesmas conquistas, os mesmos sonhos...
Será que teríamos na nossa vida as mesmas pessoas, ou teríamos deixado algumas pelo caminho e resgatado outras tantas que se perderam na estrada da vida?
Será que as nossas ideias e os nossos ideais se mantém intocáveis ou abandonamos alguns e abraçamos novos?
Nem sempre a vida nos leva pelo caminho que traçamos, nem sempre esse caminho nos leva onde pensámos que levava.
Nem sempre os sonhos se realizam, outras vezes não se realizam à primeira nem segunda tentativa e nem sempre aquilo que sonhámos se revela naquilo que realmente queríamos para nós.
Nem sempre as pessoas ficam para sempre, outras vezes ficam mas longe do olhar. Há pessoas que não víamos com clareza e a vida se encarrega de nos mostrar como verdadeiramente são. Umas vezes ficamos a ganhar, noutras nem tanto.
Nas voltas da vida, nem sempre estamos onde gostávamos de estar, nem sempre estamos com quem gostávamos de estar, nem sempre temos aquilo que gostávamos de ter.
Há dias que sentimos mais aquilo que não temos e dias que optamos por valorizar mais aquilo que temos em detrimento do que nos falta.
A opção é nossa. Chorar as perdas ou celebrar os ganhos. Fazer pender a balança para aquilo que temos de bom, mesmo que não seja o ideal. Mesmo que não seja, ainda, aquilo que desejamos. Mesmo que não estejamos, ainda, onde devemos e queremos estar.
A luta continua.
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