Das lembranças que tenho da infância, sempre me vejo como destemida, refilona, nariz no ar, a querer fazer valer sempre as minhas ideias. Sem medo de nada nem de ninguém, capaz de enfrentar o mundo para fazer prevalecer aquilo em que acreditava, aquilo que eu queria.
O tempo passa, muda, torna-nos mais "pés no chão", mais realistas, molda-nos, à medida que nos vamos apercebendo que, afinal, a vida não é assim tão simples como a víamos em criança.
Talvez o errado seja o agora... Talvez o pensamento e a forma despreocupada de ver a vida, que temos em criança, seja o certo.
De que serve termos medo do mundo, termos medo de arriscar, de voar mais alto, de pensar que tudo vai dar certo, que tudo vai melhorar? Serve para ficarmos amargos, negativos e não sairmos do sítio...
O meu mau feitio atual é prova disso... Porque ele esconde o meu verdadeiro eu... Com ele eu tento camuflar, as fragilidades, as decepções, as tristezas. Estou completamente errada.
Enfrentar o mundo de sorriso no rosto, será a forma correta de viver... Sem dúvida!
Mostrar que estamos cá para o que der e vier, que estamos prontos para a luta, que não vamos facilitar a tarefa ao que quer que seja que nos tente derrubar.
Tenho muito a aprender... Aprender a dar a volta, aprender a respirar fundo, aprender a virar as costas ao que me faz mal e não deixar que isso me afecte... Aprender a sorrir e dizer: "Não é fácil, mas eu vou conseguir!"
The Blue Ladybird
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