A vida é uma coisa complicada.
Por mais que se tenha, parece que sempre nos falta algo.
Por mais que busquemos, parece que sempre algo nos foge.
Por mais que se lute, parece que há sempre batalhas para travar.
E depois há as coisas que damos por adquiridas e que, de repente, deixam de o ser. Porque a vida muda, porque as circunstâncias mudam, porque os tempos mudam, porque as pessoas mudam...
E depois pensámos que talvez se tivéssemos feito as coisas diferentes, se tivéssemos agido de outra forma, se tivéssemos lutado mais, corrido mais, mostrado mais... Talvez assim tudo estivesse no devido lugar.
O valor que damos às coisas é relativo, tem a ver com o estado de espírito com que estamos, com a maneira como vemos as coisas, com a forma como nos sentimos no momento. Mas devemos sempre tentar valorizar quem e o que nos valoriza. Tentar retribuir o valor que nos dão, tentar que o sentimento de gratidão esteja presente, sempre a cada dia, para quem o merece.
Devemos tentar que a vida não nos deixe para trás, que nos leve sempre para a frente, connosco sempre ao leme, ao sabor do vento, para paragens agradáveis.
Devemos buscar o melhor para nós sem nunca deixar de lado a nossa essência, os nossos pilares, as nossas bases, mas lembrando, sempre, que não somos estáticos, que temos pernas para andar e força para lutar.
Sempre.
The Blue Ladybird
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